A Portuguese man in Lisbon
Eu temo um português de chapéu-de-chuva na mão.
Um português de chapéu-de-chuva na mão sente-se um verdadeiro Charlie Chaplin. Os malabarismos são constantes, as ruas da cidade assemelham-se a estâncias de esqui. As influências de Bruce Lee fazem-se sentir em cada passo do seu percurso – chapéu para a frente, chapéu para trás, movimentos circulares e oblíquos. Um português de chapéu-de-chuva sente-se sozinho e livre na rua. Livre para se movimentar como quer e acha que pode. Um português de chapéu-de-chuva, antes de sair de casa, reserva o seu próprio perímetro. E se alguém contesta ou demonstra a dor que sente no joelho, fruto da cacetada, esse português afirma com orgulho que a rua também é dele porque paga impostos.
Eu digo não a um português de chapéu-de-chuva. E tu?
Um português de chapéu-de-chuva na mão sente-se um verdadeiro Charlie Chaplin. Os malabarismos são constantes, as ruas da cidade assemelham-se a estâncias de esqui. As influências de Bruce Lee fazem-se sentir em cada passo do seu percurso – chapéu para a frente, chapéu para trás, movimentos circulares e oblíquos. Um português de chapéu-de-chuva sente-se sozinho e livre na rua. Livre para se movimentar como quer e acha que pode. Um português de chapéu-de-chuva, antes de sair de casa, reserva o seu próprio perímetro. E se alguém contesta ou demonstra a dor que sente no joelho, fruto da cacetada, esse português afirma com orgulho que a rua também é dele porque paga impostos.
Eu digo não a um português de chapéu-de-chuva. E tu?
2 comentários:
Bolas, então não?! E aqueles que apontam com o chapéu-de-chuva quando o têm na mão? Eu sou contra portugueses de chapéu-de-chuva desde sempre!
Abaixo os portugueses de chapéu de chuva!(aleijaram-te?)
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