Poesia à Alergia
Espirro forte, fortemente,
Tenho o diabo em mim.
Será do pó? Será do pólen?
Aposto no pólen convictamente
E também no pó que não tem fim.
Tenho ranho, coço os olhos,
Vrm vrm na garganta, solto expectoração
É um espectáculo mais deprimente
Que um concerto do Clemente
Quem espirra assim brutalmente,
Com tão dolorosa repetição,
Que mal dorme, mal respira
Constipação não é com certeza
É outra merda que me atrofia.
Uma autêntica porcaria
Ranho branco, verde e espesso…
- Desde o ano passado a não via!
És o meu tormento, que agonia!
Visto o fato de treino
Dobro a esquina
Primalam, Atarax, Zyrtec
Em punho o da ADSE
Sr. Farmacêutico, como é que é?
Brancos, redondos, rectangulares.
Tomo-os com esperança mas em vão,
Antes prefiro comer Smarties
Sempre me dão mais tesão.
Uma extrema perturbação!
Entra em mim, fica em mim presa,
Rais’ parta a Natureza
Viver assim nem no Sudão!
5 comentários:
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!
Deus do céu... Happinêss !!! até se me ficam a doer as narinas só de te ler a assoar ranhoca. Belo momento de "poézia". Não sabia que rimavas.
Até fico ranhosa só de ler! Acho que o Sam the Kid ia adorar cantar o teu poema!lololololol*
as melhoras filha!!!!!!!!
E para a Inês não vai nada nada nada??Tudoooooooooooo!!Que esta mulher é ranhosa mas rima nas horas!!(e olha, já chega, ok, a primavera já era... estamos no Verão. Vá, vá toma um banhinho de mar que isso passa)
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