segunda-feira, 19 de maio de 2008

Music makes the people come together

Meus queridos amigos, obrigada pelo carinho com que se lembraram de mim em mais um 18 de Maio. Esta vossa amiga agradece-vos do fundo do coração. Sobre o que será o meu primeiro post com 27 anos? Música. Ora bem, eu ando parva com o fenómeno do revivalismo. Ao princípio pensei que era brincadeira quando anunciavam bandas como os Pixies ou The Jesus and Mary Chain em Portugal, quase vinte anos depois do último álbum. Dá-me a sensação que estes artistas estavam quietos em Vila Nova de Poiares, mas em terras de Sua Majestade, e lhes toca ao telefone o agente com quem não falavam há 18 anos, sendo que a última vez teria sido por conta daqueles riscos de coca que nunca foram pagos, e assim de repente são informados que têm tournée de Verão marcada. Nós agradecemos, claro está. Foram os Cult, os Cure, os Madness, Police, James, Duran Duran, Bob Dylan, Neil Young, até os Asia, tudo a sair da toca e a satisfazer os desejos dos mais jovens e daqueles que ainda hoje tocam guitarra virtual no 2001. Outro fenómeno interessante é o relançamento de compilações que podem dar pelo nome de Greatest Hits, Best Of ou Ultimate Collection, tudo nomes pomposos que mais não querem dizer do que “estamos vivos, não fazemos música e estamos à rasca de guito”. Um destes exemplos é o meu querido Billy Idol (vénia), nem sei se é vivo ou não (houve rumores de que tinha quinado), mas que pelos vistos vai lançar um Best Of. Através do Blog da Manana, sempre atenta a estes fenómenos revivalistas, tenho sabido do regresso dos Ace of Base (tenhamos fé), dos New Kids on the Block (tenhamos medo) ou dos B52’s (tenhamos pica), todos eles com looks renovados e silhuetas no ponto, prontos para reaquecerem as pistas de dança. Mas, meus amigos, a maior surpresa estava para chegar. Ontem vi na TV o anúncio do lançamento da Ultimate Collection da Cândida Branca Flor, que já não se encontra entre nós. E foi com respeito que equacionei comprá-la. É que, meus caros, se esta senhora traduzisse as suas músicas para Inglês, a Debbie Harry não teria a mínima hipótese.



2 comentários:

Manana disse...

Meu Deus! Esta mulher podia ter sido a Madonna Portuguesa...

Leididi disse...

lolololololol
Tb vi e uma lágrima saudosista e de pena rolou pela minha face abaixo