quarta-feira, 26 de março de 2008

Nunca vi bolacha assim

Coincidindo com os vinte anos de vida artística, Tony Carreira lançou ontem A vida que eu escolhi, a sua obra autobiográfica. Sem sequer ter lido a badana, método aliás muito utilizado na crítica literária, em Portugal, por ilustres como Marcelo Rebelo de Sousa ou Vasco Pulido Valente, sei de uma passagem onde revela que, ao longo da infância e adolescência, o artista recebia como prenda de Natal um pacote de bolachas Maria. Tony, fosse eu tua vizinha em Armadouro* e dizia aos teus familiares para alternarem a bolacha Maria com a bolacha Torrada. Eu própria te ensinaria a espetar um bife de marmelada entre duas Torrada, mostrando-te o sentido da vida.


*Pampilhosa da Serra

8 comentários:

Manana disse...

Permita-me discordar. Creio que o bife de marmelada fica bem melhor entalado entre duas bolachas Maria.

olivia disse...

pobre tony!
nem um pacotinho de "tuchas" no natal...

R2D2 disse...

Happinêss, não sejas brutinha com o menino.
O Tony Carreira, para que se saiba, e isto é informação privilegiada, faz compras no mesmo super-mercado que eu e dá autógrafos na fila de caixa. Não vou revelar de que super-mercado se trata pois se há coisa que eu detesto é dar autógrafos na fila de caixa.

Happinêss disse...

Manana, respeito o teu discordar. Porém, volto a insistir que bife de marmelada só fica mais melhor bem entalado na Torrada. Maria acompanha bem é com uma compota de morango ou doce de tomate. Sejamos honestos. Aliás, bolacha que é bolacha, adora-se mesmo quando não lhe entalamos nada. A Torrada vai bem sem nada, já a Maria... não sendo má (até porque pelo menos 50 cm do nosso esqueleto formou-se à sua conta) tem uma certa tendência a formar um pasto seco na boca.

r2d2, não queres confessar se o Tony se manteve fiel à Maria ou se a trocou por umas ranhosas belgas..?

R2D2 disse...

Happinêss, não deu para ver pois não me cheguei muito perto com receio que o chão não aguentasse o peso do nosso estrelato

Lek disse...

Ora alguém falou em bolacha? Eu que sou um perito em peritagens de todo o tipo passo a comentar:
Ponto 1- concordo em absoluto com manana. Uma "sande" de bolacha Maria com uma generosa fatia de marmelada, é uma sinfonia de prazer para o palato (vulgo- cai que nem ginjas). Pasto seco na boca, só quando a Maria é engelhada e velha.
Ponto 2- seguramente muita da vitalidade e do sucesso do Tony Carreira se deve á bolacha. Já imaginei até a próxima campanha publicitária da Nacional. Qual Cristiano Ronaldo, Tony aparece com as Maria na mão, vira-se para a câmara e afirma orulhoso o slogan "Nenhum artista se fazia, sem o pacote da Maria". (Oudaçe! sou um criativo genial)
P.S.- de futuro, por favor evitem juntar as palavras "entalar o bife" e "Maria" numa mesma frase. Isso deixa-me muito nervoso.
P.S.2- e aquela bolachinha de manteiga fabricada e vendida avulso na padaria?

Manana disse...

1 - Há duas coisas que eu não gosto nesta vida: circo e bolachas de manteiga.
2 - A melhor homenagem que se pode prestar a um naco de marmelada e pôr-lhe uma fatia de queijo flamengo em cima e mais nada. A bolacha é um mero acessório aqui e, digo eu, perfeitamente prescindível quando há envolvimento da marmelada.
3 - Tony Carreira tem toda a pinta de quem "americanizou" o ritual da ingestão da bolacha e, hoje em dia, come Oreos com um copo de leite.
Tenho dito.

R2D2 disse...

Manana, eu acho que o Tony "amaricanizou" o ritual da ingestão, ponto final.