O metano sagrado
As vacas emitem uma grande quantidade de gás metano através do arroto e uma menor quantidade através da flatulência. As estatísticas variam sobre quanto metano a vaca leiteira média expele. Alguns especialistas dizem que entre 100 a 200 litros por dia, enquanto outros dizem que pode chegar a 500 litros por dia. De qualquer forma, é muito metano, uma quantidade comparável à poluição produzida por um carro num único dia.
Por acaso já viram alguma manifestação contra a existência de vacas? Ou viram algum documentário do Al Gore sobre a contribuição do metano para o aquecimento global ser oscarizado? Ou alguma proposta geneticamente hibridificada da Toyota para a classe ruminante, tipo “cowris hyb”?
Imagino a discriminação de que as vacas são alvo no reino animal…
15 comentários:
Ora Happines,
por seres das letras, e só por ser para ti toma lá uma lição de Bio-quimica: A razão porque nós não nos chateamos (muito) com o metano das vacas, primeiro é porque não vivemos com elas (embora tivesse dado jeito para aquecer as palhinhas ao menino Jesus), depois, porque se trata de um gás produzido no metabolismo de todos os seres respirantes, incluindo os humanos. Há de facto uma pequena fracção deste elemento que de dispersa na atmosfera, mas que é rapidamente oxidado com a ajuda dos raios solares, transformando-se em Dioxido de Carbono e água. Resumindo, a minha professora Sepulveda (Deus a tenha) era uma cabra, mas ainda me ensinou umas coisas.
Lek... devias ter dito: "a minha professora era uma vaca", mas pronto... já diz o velho ditado: "enquanto há betano há esperança"
Quem nunca arrotou que atire a primeira pedra!
Mais vale o metano cá fora, que o metano nos intestinos a rebentar...
já o Shreck diz: «mais vale sair que ficar» um sábio ogre, vulgo sabiogre (ou será ogrisábio?)
Não sei, mas vou ali à Biblioteca Nacional consultar a mais recente edição do Dicionário da Língua Portuguesa, do Prof.Malaca Casteleiro.
Já regressei. Ora bem, confirma-se "sabiogre".
já agora, motivada por curiosidade e não vulgaridade, deixo uma questão para o amigo da bio-quimica:
se há muito mais metano num arroto, porque é que uma bufa cheira pior?
cara leila,
A razão prende-se com o facto de não ser o metano o responsável pelo odor da bufa. O Arroto é um sub-produto do estômago enquanto a bufa é-o dos intestinos, onde abunda um mundo de bactérias que produz gases que resultam da digestão dos alimentos que ingerimos. A forma como estes interagem com as bactérias é que lhes confere o mau cheiro, normalmente associado com determinados tipos de dieta alimentar. É por isso errada a ideia dos que pensam que o arroto é uma bufa que apanhou o elevador.
Eu estou maravilhada com o a evolução deste blog... A classe com que se tem discutido um assunto de merda com jargão científico...
Sim sim, tambem tu hapinêss produzirás a tua quota-parte diária de gases "bufentos". Um litro é a norma europeia. E se abusares do repolho e do grão-de-bico sobes a fasquia.
Se até a Heidi Klum os produz, eu não sou menos que ela, ora!
Feijoada à Transmontana 4 Ever.
Bem, eu vou ali dar uma volta para vocês ficarem mais à vontade, ok???
mais uma questão cientifico-natural: se fechar o meu patrão numa garagem hermeticamente selada com uma vaca bufenta, ele morrerá por inalação de gaz metano?
parece-me que se calhar acrescento esta forma de tortura às que estão em estudo....
Se fechares o teu patrão um dia numa garagem hermeticamente selada com uma vaca bufenta, ele vai provavelmente ficar igual à Manuela Moura Guedes. Se o fechares durante 3 dias, ele vai ficar igual ao José Castelo Branco.
Bem, a questão é pertinente mas carece de elementos para poder ser respondida com rigor científico, tais como:
*Qual a volumetria da garagem hermética
*Qual o porte da vaca bufenta e a que regime alimentar esteve sujeita.
*Qual a capacidade pulmonar do teu patrão
Apesar da ausência destes pontos essenciais, atrevo-me a afiançar que numa garagem absolutamente hermética o seu patrão perderia os sentidos dentro das primeiras 8 horas e morreria SEM DOR ao fim de um máximo de 18 horas.
Conclusão: Não é um forma de tortura a considerar.
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